julho de 1992- João Garoupa faz mais de 50 milhas em caiaque, entre São Miguel e Santa Maria
julho de 1993- João Garoupa une São Miguel e Terceira em Yolle de mar, realizando mais de 75 milhas
8 de dezembro 1993- inauguração da nova sede no prolongamento da Avenida Marginal
agosto de 1994- criação oficiosa da Secção de Jet-ski
março de 1995- é conferido o estatuto de instituição de Utilidade Pública
junho de 1995- 20º aniversário da Azab, com a participação das equipas açorianas Paulo Menezes / Carlos Bulhão Pato e Manuel Mota/ Armindo Furtado
dezembro de 1997- revisão do Estatuto
abril de 1999- realização do 1º Campeonato Nacional de Endurance em Jet-ski
junho de 1999- azab, com a participação das equipas açorianas Rui Mendoça/Pedro Carreiro e Manuel Mota/Marco Sousa
outubro 2000- João Gomes e Sebastião Pessanha são nomeados para representar o Clube Naval de Ponta Delgada no Campeonato Mundial de Jet-ski, em França
fevereiro de 2001- tal como António Vianna já o era, João San-Bento é nomeado Comodoro do Clube Naval
março de 2001- o Clube Naval recebe o Diploma de Mérito da Câmara Municipal de Ponta Delgada
maio de 2001- Atribuição de medalha naval “Vasco da Gama” pela marinha portuguesa
junho de 2001- centenário do Clube Naval de Ponta Delgada
O Clube Naval de Ponta Delgada teve também a particularidade, muito feliz, de contribuir desde os seus primórdios para a unidade açoriana, através de diversas manifestações náuticas que reuniram desportistas de todas as ilhas, nomeadamente do Faial e da Terceira.
Em reunião de 16 de Fevereiro de 1991, a Direção deliberou, por unanimidade, criar uma Associação Regional de Vela nos Açores, de acordo com o previsto no Estatuto, a qual foi efetivamente consagrada por escritura notarial e realizada mais tarde na cidade da Horta. Em Novembro seguinte são adquiridos dois Europogs, encomendados a um construtor do continente, de modo a alargar as atividades de vela do Clube.
O Clube Naval é, e continuará a ser, aquele amor à camisola, é a disposição para estar aqui ao fim do dia após o emprego… Espero poder continuar aqui durante mais tempo e usufruir das novas instalações, que são óptimas, e sugiro que as pessoas se virem mais para a parte náutica do que a social, que é muito importante, mas se todos os sócios do Clube Naval praticassem uma modalidade náutica no Clube nós seríamos não só o mais antigo, mas se calhar o mais movimentado em desportos náuticos. E isso seria o mais importante para nós.»
Marco Sousa
Quando, em Março de 1992, o Eng.º Jaime Medeiros assume a direção do Clube, foi deliberado dividir por pelouros as várias secções em funcionamento, tendo ficado as mesmas assim constituídas: ao Presidente, remo e canoagem, formação e embarcações/motores; ao Vice Presidente, atividades subaquáticas; ao Secretário, administração, gestão de património e animação; ao Tesoureiro, gestão orçamental e tesouraria; e aos dois Vogais, as atividades ligadas à vela, ao iatismo, à natação… Nessa altura, foi ainda exarado um voto de louvor, tendo em vista as classificações obtidas pelos atletas do Clube Naval no Campeonato Regional da classe Vaurien efetuado na ilha Terceira. Em relação às atividades subaquáticas, foram propostas para o ano de 1992/93 as seguintes iniciativas: concurso de limpeza de fundos, festa convívio no ilhéu de Vila Franca, cursos de formação de mergulho noturno, a par de diversas palestras. O Clube Naval integrou-se ainda no Meeting da Tap em natação, realizado em Lisboa, deslocando para o efeito uma equipa de 3 nadadores. De permeio foram efetuadas diversas ações de formação, sobretudo em vela. Registou-se um significativo movimento de admissão de sócios, o que demonstra o interesse que reinava à volta desta instituição, agora reforçada com mais atividades relacionadas com a vela, o remo e a natação e ainda tendo em atenção a nova sede do Clube, em construção.
Em Julho de 1992, é aventada a possibilidade da equipa de velejadores Victor Hugo/José Angelo Pavão poder participar no Mundial de Vaurien a realizar em França, entre 8 e 5 de Agosto.
Na sessão de 24 de Março de 1993 a Direção tinha decidido apoiar a iniciativa do sócio João Garoupa, que pretendia realizar uma travessia a remo entre S. Miguel e Terceira, disponibilizando para o efeito o “Guilhim” como embarcação de apoio. Em finais de Julho de 1992, este conhecido desportista e homem do mar, pela calada da noite, tinha unido numa viagem de caiaque tipo “Açores” as ilhas de S. Miguel e Santa Maria, reiniciando uma aventura marítima que vem desde os primeiros tempos da formação do Clube e ultrapassando a barreira das 50 milhas. Assim, um ano depois, no dia 7 de Julho de 1993, realiza a mesma gesta, então rumo à Terceira, numa nova aventura de 75 milhas. Um pequeno grupo de patrocinadores aderiu ao seu projeto, juntando a verba necessária para a aquisição de um caiaque de mar (ou Yole de mar, como é também conhecido), mais preparado para este tipo de viagem, pois tem uma maior capacidade de carga. Saiu dos Mosteiros três horas antes da hora marcada, pois quis “escapar-se” ao barco de apoio que, por direito nestas travessias, a Capitania do Porto exige no acompanhamento do trajeto. Só foi “apanhado” junto do banco D. João de Castro, quando a Terceira já estava à vista… O percurso foi feito em 34 horas.
«Em 94 fui à Madeira no catamaran, com o Mário Sabão, também sem assistência, e essa travessia foi conotada a nível nacional e internacional, em revistas da especialidade. Dois anos depois, fomos a Cascais, levámos cerca de 5 dias e quando chegámos tivemos complicações com as autoridades, porque não estava aprovado… mas tudo se passou. (…) É o prazer da aventura, mas é também um risco calculado e o profundo conhecimento das condições meteorológicas.»
João Garoupa
Igualmente, e na sequência de contactos anteriormente estabelecidos com a Aporvela, a Direção deliberou aprovar um programa de apoio e de receção à “Caravela da Boa Esperança”, que escalonaria a cidade de Ponta Delgada, para tal solicitando a ajuda da Câmara Municipal.
A 6 de Setembro de 1993, a Direção do Clube Naval realizou a sua primeira reunião ordinária no edifício recentemente construído na Avenida Infante D. Henrique, «congratulando-se com a concretização desta grande aspiração dos sócios e da cidade, a qual no fundo se traduziria pela possibilidade de, a partir de agora, possuir-se não só uma sede integrada num dos maiores complexos para o desenvolvimento dos desportos náuticos, e que incluía a Marina e a Piscina». E, em Novembro seguinte, delibera legar poderes ao seu presidente, o Eng.º Jaime Medeiros, no sentido de outorgar o contrato de concessão do novo complexo ao Clube Naval, a celebrar entre a Secretaria Regional de Habitação e Obras Públicas, entidade que o havia construído. Ainda em Setembro de 1993 é aprovada uma proposta do vogal Alberto Pacheco no sentido de integrar a regata Apolo 20 na 3ª Prova do Campeonato Regional de Funboard, onde se incluiriam também iates. Igualmente, é aventada a possibilidade de se conseguir um espaço para a prática de ginástica de manutenção.
Em Março de 1994 António Viana assume, de novo, mais uma direção do Clube Naval, propondo, desde logo, uma planificação geral de todas as atividades ali praticadas, de modo a que houvesse um reajustamento de espaços e de tempos, face às novas disponibilidades de instalação, e de ainda levar a cabo outras sugestões manifestadas pelos sócios que, sempre em número crescente, ali acorriam, levados pelas magníficas instalações.
«A luta para conseguir a actual sede foi muito grande. O Rubens ainda tentou uma sede no Cais da Sardinha, o João Bernardo Rodrigues ajudou bastante e, finalmente, conseguiu-se, com o Engº Jaime Medeiros e o então Secretário Américo Viveiros. Fizeram-se transformações, o bar não existia, o piso de cima é que era para ser nosso, a piscina não estava no projecto original e devemo-la ao Tibério.»
António Viana
Diz o povo e com razão que «quanto maior é a nau, maior a tormenta»! Assim, o novo Clube Naval não fez exceção a esta regra e todo o tempo foi pouco para poder ser gerido o amplo espaço interno, solicitando-se o apoio dos responsáveis pelas diferentes secções. Registou-se, logo depois, a apresentação aos sócios dos novos barcos l’equipe adquiridos, bem como estudadas normas quanto ao parqueamento na Marina. Igualmente, são dinamizadas as atividades subaquáticas, bem como as saídas do “Albatroz” e a aquisição de novos equipamentos. Por outro lado, o Clube Naval passou a contar, por cedência da Junta Autónoma dos Portos, com uma baleeira em fibra de vidro, a qual, com as devidas adaptações, viria a reforçar o apoio às atividades náuticas, nomeadamente a vela, o que foi motivo de muita congratulação.
Na reunião de Abril de 1994 são discutidas as formas de funcionamento da piscina, bem como as competentes disponibilidades de horário, de modo a satisfazer o constante acolhimento aos sócios. E, meses depois, o funcionamento do ginásio, da sala de jogos e de outras atividades complementares do Clube.
Em Setembro de 1994, o iatista José Medeiros apresenta à Direção do Clube uma proposta no sentido de poder participar na Regata Azab 95, tendo-lhe sido dado todo o apoio. Velejadores de Transboard apresentam uma proposta que visa constituir um grupo que assegure um conjunto de provas até ao final do ano. No mês de Outubro, o Clube participa numa Regata da Comunicação Social e, aproveitando a ida aos Estados Unidos do Vice Presidente Filipe Sousa Lima, encarrega-o de adquirir uma embarcação em fibra de vidro que melhor pudesse servir as atividades em prática.
Na reunião de Março de 1995 foi ventilada a hipótese de deslocar à Inglaterra um representante do Clube Naval, a fim de participar na largada da Azab 95, que assim comemorava 25 anos de edição. Por outro lado, e pela primeira vez, regista-se a participação de iates açorianos na prova, nomeadamente o “Super Cha” e o “Mopat”, dos nossos sócios Paulo Menezes e Manuel Mota. Nessa mesma reunião é presente um ofício do Governo Regional dos Açores comunicando que fora atribuído ao Clube Naval o estatuto de Instituição de Utilidade Pública. Entretanto, o Clube prepara-se para receber a regata internacional Azab 95, a qual aqui aportou em Junho.
«Na Azab de 95 fiz um volta só, que era o programado, e fui o sétimo barco da minha classe a chegar cá, com o Mopat; da regata em si, foi uma óptima regata, eu e o Armindo fartámo-nos de trabalhar. Das coisas que mais me marcaram, em Falmouth, foi eu e o Paulo Meneses termos sido recebidos pela Rainha e a incrível hospitalidade com que nos receberam.»
Manuel Mota
«A Azab foi uma experiência internacional que dá uma noção muito diferente de vela, estás a participar com barcos de Inglaterra e França, o que implica mais dedicação. (…) O acolhimento em Falmouth foi incrível, eles já tinham os lugares reservados para nós, tendo em conta que os barcos locais ocupavam tudo… fomos muito bem recebidos! »
Armindo Furtado
«A minha participação na Azab, juntamente com o Carlos Bulhão Pato, foi extremamente importante: foi a primeira e única vez em que açorianos fizeram a regata completa, as duas pernas; foi um convívio diferente com outra pessoa, o Carlos, um grande amigo meu. Fomos para Falmouth, aí iniciámos a regata, portanto a primeira perna, estivemos uns dias em Ponta Delgada e fizemos a segunda perna de regresso a Falmouth… para depois regressarmos a Ponta Delgada, sendo que o Carlos já não me pode acompanhar e o António Hermínio tomou o lugar dele. Cada perna são 1.200 milhas, o que significa que fizemos cerca de 5 mil milhas. Ficámos em quinto lugar da nossa classe.»
Paulo Menezes
«Para além dos momentos agradáveis de mar, dos bons dias, também tivemos momentos de alguma aflição, em que o tempo e as dificuldades não nos foram favoráveis. Na primeira perna quase que fomos ao fundo, mas com calma e espírito de entre ajuda, superámos; o paiol da proa abriu-se e tivemos muita água dentro do barco. (…) Na segunda perna partiu-se o estai da proa logo no segundo ou terceiro dia e, de dois em dois dias, tínhamos de subir ao cimo do mastro para verificar a ligação que tínhamos improvisado, o que demorava duas horas. (…) Mas foi positivo, foi uma experiência muito interessante e que, pensamos, dignificou o Clube Naval e a região Açores.»
«Quando chegámos a Falmouth, constatámos que a cidade toda tinha dedicado aquela semana aos Açores, com concurso de montras (….) e a palavra Azores escrita em todo o lado. Nem cá nem no Continente se alguma vez vi uma coisa assim!»
Manuel Mota
Em 22 de Fevereiro de 1996 reúne-se, pela primeira vez, a nova direção presidida por Filipe Le Velly de Sousa Lima, a qual, após ter ouvido os anteriores responsáveis, faz uma análise global à vida do Clube Naval nas suas diferentes secções. E, considerando a complexidade e a dimensão da gestão do Clube, delibera solicitar aos membros substitutos que integraram a lista chamá-los à efetividade de funções, a fim de desempenharem as tarefas que lhes vierem a ser cometidas. Atendendo ainda ao volume de serviços atualmente a cargo do Clube, a Direção deliberou nomear o sócio Emanuel Maria França Machado Diretor Executivo. Nessa mesma reunião, o vogal Emanuel Soares apresenta uma proposta acerca dos preparativos que estavam a ser realizados com vista ao 11º Encontro Nacional de Mergulho Amador, a ter lugar em Ponta Delgada em Junho seguinte. Numa prática de gestão realizada por outras direções, os atuais gestores decidem, igualmente, estabelecer áreas de competência em todos os serviços e secções do Clube, sendo curioso anotar que, em Fevereiro de 1996, existiam as seguintes modalidades: ao Vice Presidente, informática, iatismo, acolhimento de regatas e tripulações estrangeiras; ao Secretário, serviços administrativos, atividades culturais e lúdicas; ao Tesoureiro, finanças e contabilidade; ao Vogal efetivo, natação, Motonáutica, manutenção das instalações, equipamento motorizado e relações públicas; ao Primeiro Vogal suplente, vela, remo e canoagem, gestão de parqueamentos interiores e exteriores; ao Segundo Vogal suplente, escafandria e atividades subaquáticas.
Na reunião de 5 de Março de 1996, foi presente o projeto “Dos Jovens e da Vela”, pelo que foi decidido adquirir 8 embarcações Optimist para substituição das que se encontravam ao serviço do Clube. Foi também presente o contrato “Programas de Desenvolvimento Desportivo”, subscrito entre a D.R.E.F.D. e a ARVA, tendo o secretário da mesa sido encarregado de estudar a viabilidade do mesmo nas atividades praticadas.
A partir desta data são nomeados chefes de secção os seguintes sócios: natação, Augusto Silva; vela, Vasco Marques Moreira; prancha à vela, Rui Machado Cabral; atividades subaquáticas, Carlos Moniz Rodrigues; motor, Sebastião Pessanha, sendo o respetivo nome formalmente concedido na reunião de 19 de Março; iatismo e apoio a estrangeiros, Alexandre Pereira e Silva. Com vista à realização, em Portimão, do XIX Congresso Técnico Científico da APTN e atendendo à sua importância na formação de monitores do Clube Naval, a Direção deliberou enviar dois monitores de natação.
Aprofundando a vertente cultural e científica do Clube, a Prof. Doutor Victor Hugo Forjaz proferiu uma conferência subordinada ao tema “O Banco D. João de Castro”, a qual foi muito concorrida, tendo sido aventada a hipótese duma expedição àquele banco por aquele cientista, a qual sempre se veio a realizar nos dias 29 e 30 de Junho.
Em reunião de 30 de Abril foi decidido ligar o Clube Naval à rede Internet com o sistema Netpac e executou-se uma homepage a título gratuito.
«Quando apareceu o jet ski as pessoas resistiram, falaram mal, porque há sempre quem faça as coisas erradas, vão para a praia incomodar os outros… ou pô-los em perigo. Os mais velhos ensinam agora os mais novos a praticar jet ski em segurança. Até a Polícia Marítima nos diz que já crescemos muito, já aprendemos muito.»
Sebastião Pessanha
Em 9 de Maio o Almirante Gonçalves Cardoso profere uma conferência sobre “Os Oceanos – Suas Potencialidades e Vulnerabilidades”, a qual foi integrada nas atividades culturais do Clube.
Devido ao parecer dos chefes das diferentes secções, na reunião de 14 de Maio de 1996 o sócio João San-Bento é nomeado chefe da secção técnica.
Continuando o seu plano de intervenção cultural e formativa, o meteorologista Dr. Pedro Mata profere uma conferência subordinada ao tema “Noções de Meteorologia com a ajuda dos Descobrimentos”.
A Direção delibera na sua reunião de 11 de Junho concordar com uma proposta cometida pelo Presidente para cobertura da esplanada do Clube, no valor de 5 mil contos, obra já aprovada pela Secretaria Regional de Habitação, Obras Públicas, Transportes e Comunicações. Por esta altura é ainda deliberado adquirir uma jangada para 10 pessoas para equipar a embarcação “Atlantis”, tendo sido mandatado para o efeito o Comandante Duarte Toste.
«Começaram a aparecer mais pessoas, senhoras, mas as motas eram difíceis, fizemos coisas incríveis, que hoje em dia se calhar já não fazemos. Inclusivé, a primeira prova aqui correu bastante mal, depois fizemos uma na Vila Franca e começamos a ter mais abertura para o passeio e só depois é que apareceu a competição, que afasta as pessoas que não gostam de competição… mas traz outras! Depois do surgimento da escola de jet ski, já há formação para a competição. Estão a aparecer muitos miúdos e esses é que vão garantir o futuro.»
Sebastião Pessanha
Na Assembleia Geral ordinária realizada em 26 de Fevereiro de 1997 é eleita uma nova direção presidida pelo Eng.º Paulo Menezes, a qual, após a respetiva posse e entrada em funções, delibera proceder à distribuição de pelouros, com vista a permitir aos vários titulares dos corpos sociais «uma maior dinâmica de atuação e eficiência». Assim, ficou estabelecida a seguinte organização: ao Presidente, informática, iatismo, acolhimento a regatas e tripulações estrangeiras; ao Secretário, Motonáutica, natação e parque de embarcações; ao Tesoureiro, finanças e contabilidade; ao Vogal efetivo, vela; ao Primeiro Vogal suplente, escafandria e atividades subaquáticas; ao Segundo Vogal efetivo, remo e canoagem. No mês de Abril, regista-se o aparecimento do “Boletim de Notícias do Clube”, edição com a qual a Direção se congratula, na medida em que ali se registarão as principais atividades do Clube, num conhecimento alargado aos sócios. Nos meses que se seguiram a Direção procurou dar seguimento a todos os projetos provindos das respetivas secções, de modo a desenvolver as várias atividades praticadas, bem como dar o completo aproveitamento às respetivas instalações. Em Dezembro, o sócio Carlos Palhinha apresenta um projeto de organização de uma prova de pesca desportiva e a respetiva equipa organizadora, composta por João San-Bento, José Franco, Paulo Martinho e Carreiro.
«Comecei a fazer windsurf em 94, fiz um curso de Verão, gostei e a partir daí comecei a fazer competição. Na competição tem de se investir muito em material e exige muito fisicamente do atleta. As nossas condições na ilha não são as ideais mas ultimamente os atletas têm descoberto vários sítios para praticar. Antigamente era uma vela de fazenda e um “pranchão” com 4 metros, mas hoje em dia tem de se ter 2 ou 3 pranchas e as velas são muito mais leves.»
Pedro Amaral
Entretanto, procede-se à revisão do Estatuto em vigor, de forma a ser presente à próxima Assembleia Geral.
É deliberado adquirir um semi-rígido da marca Tornado para apoio às atividades náuticas e de natação, assim como mais uma embarcação 420. Igualmente, é dado o aval à deslocação a Lisboa de uma equipa de velejadores para participar no Campeonato Nacional de Clubes. E, após a visita aos Açores do Presidente da Federação Portuguesa de Jet Ski, a Direção deliberou nomear o sócio Geraldo Pestana delegado regional nos Açores daquela Federação. O velejador João Garoupa é autorizado a deslocar-se à ilha Terceira a fim de participar no I Fórum de Canoagem dos Açores.
«Passo a maior parte do meu tempo no Clube, faço desporto, a maior parte dos meus amigos estão aqui. A modalidade Laser está em crescimento nos Açores, as pessoas querem novos desafios. O Clube apoia no que pode e no que não pode a gente ajuda, conserta o que estraga… Nós temos que retribuir o que o Clube Naval nos dá!»
Carlos Nunes
Em 26 de Fevereiro de 1998 entram em funções os novos órgãos sociais do Clube Naval, presidindo à Direção Luís Ourique. Na sua primeira reunião ordinária, os respetivos responsáveis pelas diferentes secções fazem uma análise das atividades desenvolvidas, bem como dos projetos que seriam realizados, no caso de merecerem a concordância dos novos gestores. Como tem sido hábito, foram distribuídos os pelouros das diferentes atividades. E, entrando-se na ordem do dia, são abordados diversos assuntos de pertinente interesse para o Clube. João San-Bento é convidado a presidir à Comissão Organizadora do Campeonato Nacional de Jet Ski, que teria lugar em Ponta Delgada no final de Setembro.
Em Março, a Direção delibera encarregar o Conselho Técnico de regulamentar a utilização das embarcações do Clube e que semestralmente o Conselho Fiscal seria convocado para acompanhar as contas do Clube. É igualmente constituído o Conselho Consultivo, agrupando os seguintes sócios: Comodoro António Viana, João San-Bento, Horácio Franco e Coronel Jorge Valério. Por outro lado, o Clube Naval participará, como sócio fundador, na Associação Regional de Canoagem, tendo sido salientado o grande interesse dessa iniciativa. No âmbito do programa “Continuidade”, foi também deliberado adquirir, por sugestão da Federação Portuguesa de Vela, um Optimist de competição.
«Quando o Clube Naval passou para as instalações actuais deu-se uma grande transformação. Com centenas de pessoas a praticar desporto aqui, principalmente as camadas mais jovens. (…) Isto é um Clube que, se fosse noutro local, poderia ser uma porção de clubes diferentes, pois tem aqui dentro dez ou doze clubes, há um clube de motonáutica, um clube de windsurf, um clube de jetski, um clube de pesca, um clube de vela ligeira, um clube de iatismo, etc. Aqui, em Ponta Delgada, tudo está centralizado no Clube Naval, o que provoca um orçamento já bastante grande e uma qualidade de gestão, que o Clube tem de ter, para coordenar todos os meios que tem, e já são muitos, e essa grande variedade de actividades.»
João San-Bento
No mês de Junho, a Direção institui um campo de férias náuticas destinado aos filhos dos sócios com idades compreendidas entre os 7 e os 14 anos de idade, cujo balanço global, após o seu encerramento no final do mês de Agosto, foi positivo. Em Outubro, a Direção delibera candidatar o Clube Naval à organização do Campeonato Nacional de Fotografia Subaquática, designado FOTOSUB.
Em Janeiro de 1999, a secção de Motonáutica propõe a realização de uma exposição sobre “Big Game Fishing – 50 anos de pesca”, que vem a acontecer em Maio de 2000.
Na Assembleia Geral de 3 de fevereiro de 1999, o sócio Dr. Bulhão Pato interveio a pedido do Presidente da Direção, aludindo à transformação do iate “Maria Eugénia” em navio de treino (ou barco escola), num projeto regional que visava a formação de crianças, bem como o apoio a roteiros turísticos. Este projeto incluiria a participação de todos os clubes da região, em regime associativo, sem esquecer as grandes empresas regionais como entidades financiadoras. Igualmente nessa Assembleia foi deliberada a integração do CNPD na criação da Associação de Canoagem das Ilhas de São Miguel e Santa Maria, em conjunto com os Clubes Navais de Lagoa, Vila Franca do Campo e Vila do Porto.
Em Outubro de 1999 a Direção propõe-se desenvolver diversos contactos no sentido de se atualizar a página do Clube Naval na Internet, devendo ser encontrada uma solução «de modo a garantir a sua renovação frequente e torná-la um meio de divulgar informação junto dos sócios». Por outro lado, é patente o interesse em que as diversas atividades praticadas no Clube Naval continuem a desenvolver-se com grande participação dos sócios e seus familiares, pelo que a Direção tomou sucessivas medidas no sentido de disciplinar tais secções, bem como de proceder à renovação do material disponível para cada uma. Igualmente, e retomando uma tradição de há anos, iniciada na Direção do Dr. Ernesto Hintze Ribeiro, o Clube abriu as suas instalações à vertente social, promovendo festas e convívios marcados pela animação e pela grande presença de sócios e seus familiares, o que contribuiu para animar a vida noturna de Ponta Delgada.
Na Assembleia Geral de 20 de Março de 2000 foi autorizado que o Clube Naval se integrasse na Associação de Jet Ski dos Açores, ficando a Direção mandatada para outorgar a respetiva escritura. Ainda nessa Assembleia, o Presidente da Direção, Luís Ourique, fez a apresentação do relatório geral de atividades, realçando todos os eventos desenvolvidos e ainda a notória participação na regata internacional Azab 99 dos velejadores micaelenses Manuel Mota e Marco Sousa, Rui Mendonça e Pedro Carreiro, o que foi motivo de muito orgulho para o Clube Naval de Ponta Delgada, que desde a primeira hora apoiou aquela regata.
No intuito de readaptar as atividades desenvolvidas a maiores motivações por parte dos sócios e atletas interessados, em Maio seguinte a Direção deliberou designar novos coordenadores para as secções de vela, Windsurf, canoagem, natação, Motonáutica e Jet Ski, e ainda programar um novo campo de férias, dando-se mais ênfase às atividades náuticas de modo a captar jovens para as várias modalidades. É mais uma resposta adequada ao apoio aos tempos livres de tantas famílias, sempre preocupadas com o acompanhamento dos filhos, sobretudo se os pais trabalham e não têm alternativa de acolhimento.
«A Azab foi uma experiência giríssima: primeiro porque nunca tinha estado num barco de 21 pés 10 dias fechado com outra pessoa; porque exige, do aspecto físico, alguma preparação, que nunca é demais (…); e porque as pessoas lá se ligam extraordinariamente àquela prova (…), todas as montras tinham coisas dos Açores; nós éramos conhecidos pelos two doctors (…) e antes da largada apareceu-nos uma senhora com cerca de 70 anos que já tinha navegado muito com o marido, já tinha passado pelos Açores, e ofereceu-nos uma bola de bacon porque havia previsões de tempo muito mau e não teríamos oportunidade para cozinhar. E assim foi!»
Pedro Carreiro
«Na regata propriamente dita, fizemos uma largada muito bonita, apanhámos ventos muito fortes logo depois, (…) tivemos algumas pequenas avarias, mas toda a viagem acabou por correr muito bem e acabámos por sentir o que é uma viagem de longo curso em regata (…) e navegar assim é decidir, decidir a relação risco/benefício, é pesar todos os riscos.»
Rui Mendonça
«Em 99… bem, comprei o Oasis em 98 com o fito da volta do mundo, que vai acontecer este ano, e comprei o barco mais cedo e aparelhei-o de forma a entrar na Azab. Sabia, conhecendo os barcos que entram na Azab, que haveria de ficar, no mínimo, em terceiro lugar… e tinha barco para isso. Só que, e devido a uma vistoria mal feita pela fábrica em França, a partir de 150 milhas de Falmouth, a manga do leme estava a fazer ruído e oscilava e então optei por ir directamente para a fábrica e reparar o barco. Com imensa pena minha e do Marco.»
Manuel Mota
O Clube continua a fazer parte de manifestações desportivas nacionais e internacionais e, assim, é também deliberado enviar os velejadores Diogo Santos e Duarte Silva ao Campeonato Nacional de Vela, devendo os mesmos deslocar-se antecipadamente para treinos de preparação. Foi uma aposta correta, pois os nossos representantes vieram a consagrar-se campeões, o que foi motivo de congratulação por parte de toda a massa associativa.
No mês de Junho, realiza-se a 8ª Volta à Ilha em Jet Ski, a qual, pela primeira vez se fez no sentido nascente/poente, e integrando no seu percurso uma passagem pela Ribeira Quente, na celebração da Semana do Chicharro, e em S. Vicente Ferreira, na Semana do Baleeiro. Foi também feita uma passagem pelo Porto Formoso, a fim de prestar uma homenagem póstuma ao sócio Nuno Monte, há pouco tempo falecido e grande impulsionador do Jet Ski. No mês de Setembro realiza-se um festival de Windsurf, o qual decorreu de forma exemplar, sagrando-se vencedor absoluto Dionísio Costa Cardoso, sócio do nosso Clube. É também aprovado o regulamento de funcionamento da Escola de Jet Ski e do rating dos iatistas e das embarcações.
No mês de Outubro, a Direção congratula-se com a nomeação dos atletas João Gomes e Sebastião Pessanha para a seleção nacional que representará Portugal no Campeonato Mundial de Jet Ski, que se realizou em França.
Ainda em reunião realizada com o Secretário da Economia foi abordada a problemática do piso superior do Clube e analisadas para o efeito várias soluções de modo a ser conseguido o financiamento necessário para o seu apetrechamento.
«Para se praticar vela é preciso gostar e depois acordar cedinho, praticar muito, ter muita dedicação. A vela é um desporto que nos faz evoluir muito psicologicamente, exige muito esforço, dependemos da Natureza e temos de saber combinar todos os factores. Mas há falta de apoio a nível governamental aos desportos náuticos… se for futebol, há logo tudo.»
Duarte Santos
Verifica-se ainda que, em reuniões sucessivas, a Direção tinha discutido diversos aspetos relativos às Comemorações do Centenário do Clube, sendo considerado o sócio Jaime Cabral um possível coordenador da equipa responsável pelos eventos culturais.
Mediante proposta da Direção, na Assembleia Geral de Fevereiro de 2001, foi aprovada, por aclamação, a designação do sócio João San-Bento de Sousa para Comodoro, o que foi motivo para se enaltecer as suas qualidades desportivas, sociais e humanas, bem como a grande dedicação que sempre teve pelo Clube Naval ao demonstrar uma permanente disponibilidade para colaborar em todas as iniciativas.
Na reunião de 13 de Março de 2001, foi registado com profundo agrado e reconhecimento a atribuição ao Clube Naval do Diploma de Mérito por parte da Câmara Municipal de Ponta Delgada, galardão a ser entregue em cerimónia pública no Teatro Micaelense. É também aprovado o regulamento da Pesca de Corrico de Alto Mar.
No mês de Abril é deliberado apoiar o atleta Pedro Borges na deslocação a Cádis, para participar no Campeonato Mundial de Ondas, através da secção de Windsurf.
Neste momento, todo o Clube Naval se movimenta para, em Junho próximo, comemorar os 100 anos de fundação, estando a ser desenvolvido e executado um condigno programa, o qual envolve não só todas as atividades desportivas nele praticadas, como ainda palestras e outros eventos, procurando-se assim viver, em retrospetiva, um século de vida ao serviço da cidade e dos desportos náuticos.
É que desde sempre se deve ao Clube Naval proporcionar que Ponta Delgada se voltasse para o mar, umas vezes tão perto de cada um, e outras, por estranho que pareça, tão distante…
«Há duas vertentes no jet ski: a vertente lazer e a vertente competição. O lazer tem a sua tradição nas voltas à ilha de São Miguel, um dos acontecimentos que reúne mais gente… e foi assim que começámos, chegámos a ter 36 motas dentro de água, o que é obra, pela estrutura de apoio que implica; passou-se para a volta às cinco ilhas do grupo central, que vamos retomar este ano; fizemos as travessias São Miguel/Santa Maria. A vertente competição começou com pequenas provas, slalom, endurance, (…) era uma meta natural, apesar de se falar que ia dividir as pessoas. (…)Tivemos a primeira prova do campeonato nacional em Ponta Delgada, em 99. (…) O Clube federou-se e a Federação nomeou o Clube Naval delegação da Federação de Jet Ski para os Açores e era necessário um sócio ser um delegado dessa delegação e entendeu a Direção nomear-me.»
Geraldo Pestana
Não é fácil – até por razões de tempo – poder dissecar em todos os pormenores a brilhante ação social e desportiva do Clube Naval ao longo deste primeiro século de vida, pois os elementos de consulta de que pude dispor – quase sempre em relatos provindos das atas ou dos noticiários na imprensa – apenas nos dão uma perspetiva global dos acontecimentos vividos. Daí que, apesar de todo o cuidado posto, decerto que nem tudo foi registado. Que fique claro que não houve a intenção de omitir factos ou pessoas, mas sim permitir que, no futuro, com base nessas informações citadas, se possa, de facto, construir a grande história do Clube Naval de Ponta Delgada, então já com vista ao segundo centenário. É um repto que lanço aos sócios e simpatizantes, bem como a todos aqueles que, como eu e os meus familiares, puderam usufruir do acolhimento que envolve este Clube e da sua desmedida dimensão açoriana, sempre pronta a rasgar fronteiras, ao encontro de outros mundos… E, algumas vezes conseguiu-o!
«Devo a minha saúde e a minha estabilidade ao desporto que fiz aqui no Clube.»
Hélder Peixoto
«Às vezes até prefiro estar no Clube Naval do que estar em casa. Treino, estou com os amigos.»
André Silva
De facto, e nesta esteira de valores, parece que cabe bem encerrar este texto com a citação dum próximo acontecimento, pois constitui mais um fito arrojado dos seus velejadores, agora na pessoa do sócio Manuel Mota, o qual acompanhado de 4 experientes tripulantes – João Manuel Brum, Bruno Sampaio, Nuno Lima e Carlos Ferreira – se dispõe a percorrer na «sua sofisticada embarcação “Oásis” os cinco continentes, numa rota que compreenderá as seguintes passagens: Gibraltar, Tenerife, Antígua, Panamá, Galápagos, Marquesas, Taiti, Tonga, Fidji, Caimã, Darwin, Indonésia, Singapura, Malásia, Tailândia, Sri Lanka, Djibuti, Eilat, Suez, Creta e Gibraltar. Por ocasião das “Conversas na Noite”, Manuel Mota explicou pormenorizadamente a viagem à volta do mundo que pretende concretizar, a partir de 29 de Setembro próximo. Contando 48 anos de idade, 20 dos quais dedicados à vela, Manuel Mota apresta-se para dar corpo a esse importante evento para o Clube Naval de Ponta Delgada e Região Autónoma dos Açores. A bordo do “Oásis” irão 40 bandeiras das várias nacionalidades de todos os lugares em que passar, bem como 150 capas em papel e eletrónicas.»
«A nível de vela, tem-se feito um grande esforço para trazer mais gente para a escola – principalmente raparigas, há muito poucas a velejar; a nível de competição, o Clube tem-nos apoiado em material e idas a nacionais. A nível regional, o Clube domina quase tudo na vela.»
Duarte Santos
«Em l’équipe temos obtido excelentes lugares; começamos a praticar l’équipe ao mesmo tempo que o Continente, o que nos favoreceu. Já se fizeram 7 ou 8 campeonatos nacionais e o Clube Naval ficou entre os primeiros 10 durante 4 anos. Agora a classe estagnou porque é muito pouco apoiado em Portugal, mas o clube devia insistir nessa classe porque temos possibilidade de chegar ao campeonato europeu.»
André Azad
«Grande parte da minha vida foi passada aqui, os meus amigos estão aqui. E os resultados bons fazem parte da retribuição ao que o Clube nos dá.»
Nuno Pimentel
«Lisa Gregory – uma grande amante do mar, filha de Maria da Estrela Reis Frias Flores – é licenciada em Zoologia pela Faculdade da Flórida, mas tirou um curso sobre câmara hiperbárica, na instalação oferecida pela NASA à Universidade da Flórida; a Lisa já salvou duas pessoas, por telefone, e pelo telefone foi dando instruções ao Sr. Carlos Rodrigues, salvando assim duas vidas…»
Armando Rocha
«A escola de Jet Ski, a primeira a abrir em todo o país, está dotada de um programa e método de funcionamento adequados à prática saudável e segura da modalidade. Destina-se essencialmente aos jovens com idades compreendidas entre os 8 e os 14 anos. Aproveito para salientar que este objectivo, que é deveras ambicioso, só foi possível graças à conjugação de algumas boas vontades e muito empenho de todos os envolvidos.»
Carlos Carreiro
«Não posso deixar de lembrar a Maria João Palhinha, que foi uma das primeira mulheres a fazer jet ski, e com uma mota difícil; (…) a Ana Isabel, com o mesmo modelo de mota, uma X2; a Marta; e a Paula Carvalho, que fez todas as voltas do grupo central até há 2 anos. Foram quatro mulheres que marcaram o jet ski… e infelizmente duas já não estão entre nós!»
Geraldo Pestana
«Eric Tabarly, um grande navegador que veio a morrer no mar da Irlanda há cerca de dois anos, passou por Ponta Delgada em 1995 e participou na Regata das Hortênsias.»
Zim Garoupa
«Principiei pelos Optimists, passei para os Vauriens e acabei nos iates, hoje em dia. Pelo caminho fui fazendo um bocadinho de windsurf, de canoagem, de mergulho, porque são coisas que estão ligadas ao mar e não podemos deixar de as fazer. Aqui no Clube, a parte que mais me entusiasmou, e que infelizmente não consegui concretizar, foi a Azab de 95. (…) À saída de Inglaterra, a 130 milhas sensivelmente, acabámos por ter um problema no leme do barco, o Oásis do Manuel Mota, e tivemos que abandonar a regata, com muita tristeza nossa.»
Marco Sousa
«Há muita gente que sabe andar à vela mas que não sabe de competição. Porque há gente que leva sistematicamente a bordo miudagem da escola de vela que sabe andar à vela, que sabe fazer competição muito melhor que muitos iatistas daqui… são é pequeninos mas fazem sombra porque ganham. (…) O Wings ganhou, penso, todas as regatas em que entrou, e a tripulação era na maioria jovens da escola de vela.»
Alberto Pacheco