Uma hora de limpeza na zona da rampa do CNPDL, permitiu verificar uma pequena parcela do imenso lixo que o humano despeja no mar.

Esta dura realidade, que cada vez mais nos assola, para além de ser um risco para os animais, que estão no seu habitat natural é também um mal para nós que os consumimos.

Após a iniciativa e de forma a consciencializar as pessoas para este problema, pedimos a Bruno Sérgio, um dos sócios gerentes da empresa de Mergulho Best Spot Azores Dive Center, umas breves palavras, as quais gentilmente escreveu:

“Segundo o relatório do Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (PNUMA), Breaking the Plastic Wave, atualmente, 11 milhões de toneladas de plástico são despejados nos oceanos, todos os anos, sendo o equivalente a um camião de lixo a cada minuto. 50% são plásticos descartáveis e 30% resíduos de plástico de aparelhos de pesca Atualmente estima-se que existam mais de 150 milhões de toneladas de lixo nos nossos oceanos. A má gestão dos resíduos associada à utilização do mar como depósito, mesmo do lixo que é deitado na rua, leva a que estes números sejam cada vez maiores. Muito do alimento que retiramos do mar para consumo humano já está contaminado por lixo marinho, plástico e por bioacumulação. A solução passa pelo princípio dos 7R´s da sustentabilidade – REPENSAR (como usamos as coisas), RECUSAR (produtos de plástico de utilização única), REDUZIR (o nosso consumo), REPARAR (o que pode ser reparado e não comprar sempre novo), REINTEGRAR (produtos usados), RECICLAR e REUTILIZAR.”